terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um vegetal de grande porte!


 

Uma longa planta, longa em comprimento e ainda mais em vida. Planta forte, de caule avantajado, frutífera ao extremo, até na seca alimenta quem necessita. O terreno escasso, pobre e sem cor jamais poderia dar vida a algo tão magnífico. Mas aí está ela, esplendorosa, com frutos rechonchudos, brilhosos e com cores que reluzem naquela paisagem... amarelinhos! Como pode? Sair desse chão rachado algo tão belo?

Essa beleza é ameaçada por plantas aclorofiladas. A planta, por esbanjar saúde, atrai sugadores, ladrões de nutrientes que em outro lugar não se encontram. Mas o gigante vegetal, de porte grandioso, com suas frutas ali, disponíveis para os bem-intencionados, também está vulnerável às trepadeiras. Pobres de nascença, os parasitas enroscam-se galho a galho, roubam seiva, força e ainda sobem. Não querem deixar escapar a chance que lhes aparece, assim, tão fácil. E essas ervas daninhas se esbaldam.

Em breve, os frutos aparentam palidez. As folhas antes vibrantes parecem enfraquecer-se aos olhos dos desavisados. A sua copa sempre foi o alvo de todas as atenções e, por isso, agora diante do perigo, continua a ser mirada com atenção, porém, por culpa de invasores. Esquecem-se os ignorantes, que nada entendem de plantas, que aquele vegetal saiu de um chão infértil, de escassa alimentação e, ainda assim, sobreviveu e com glórias. Antes de sua magnânima copa, existe seu caule, de largo diâmetro, crescido de forma magistral. E ele a garante. Sustenta aquela planta com sapiência e rigidez.

Logo, em um dia de pouca luz, alguém, já na espreita, chega perto da gigante. Aos poucos sobe naquela estrutura enorme, com respeito e a generosidade que merece. Um a um, arranca os sugadores. Corta, puxa, tritura... Em poucos minutos quem esteve por cima, roubando, vira folha seca. E os desavisados que apostaram na decadência da senhora Planta, ainda olham para a copa. Esquecem-se do solo seco que pisam e ainda admiram aquela vida, verde e gigantesca.

O caule se fortifica, os frutos esbanjam sabor. Mas sugadores vieram e virão. Porém, a navalha afiada está pronta para fazê-los misturar-se com aquele chão, sem cor, sem vida. Puxa, arranca e tritura! Não se rouba nutrientes de uma Planta gigantesca sem pagar por isso.

Agradece-se aos Cotilédones em suas sementes. Ali moram as respostas do sucesso daquele vegetal de grande porte.

 

domingo, 21 de julho de 2013

Kika, minha princesa, mais feliz!


 As noites são os momentos do dia em que mais nos vimos. Às vezes nos estressamos, brigamos. Mas nada impede de nos relacionarmos. Eu e minha cachorra, a Kika, nos compreendemos demais.
O dia todo estou fora, no trabalho. Ela me espera, olhando para o portão. Deitadinha. A rotina nos afastou e a prejudicou. Não passeamos mais, nem brincamos no quintal, pois não há tempo. O banho, todo domingo pela manhã cedinho, é uma alegria só. Os esfregões que dou nela servem de abraço. As chiringadas de água da mangueira são a diversão. Lisa, por conta do xampu, ela me escapa, escorrega, faz força, me molha enquanto tento ensaboar todo aquele corpo peludo, forte e desengonçado. Quando ela me vê chegando com a escova ela logo se entrega. Não resiste àquela massagem. Depois que tiro toda a espuma e apareço com a sua toalha, aí ela se derrete. Embola-se naquele pano até diminuir a umidade. Esse banho nos aproxima.
Tinha dias que não a ouvia latir. Só presa, com pouco espaço, rapidamente ela se estressava. O calor a deixava mais comedida. Acostumada ela mesma a se refrescar, sempre que completo sua vasilha com água, depois de alguns goles, ela enfia a pata de vira toda a água para se deitar no molhado. Isso salvava a sua tarde ensolarada. Mais tarde um pouco eu sempre chego do serviço. Quando abro o portão, lá está ela. Esquece todo o dia de prisioneira e me recebe com aqueles olhos, aquele rabo peludo balançando.  Mas eu não tenho muito tempo para festejar com ela. Rapidamente entro e já me ocupo. Mas ela se faz lembrar. Um ou dois latidos e pronto, lá vou eu, mesmo zangado às vezes, mas vou lá, levo água, limpo suas sujeiras, falo com ela para aguardar a hora da comida. Ela me compreende.
Quando filhote, procurei tratá-la como fui instruído assistindo O Encantador de Cães, Animal Planet. Observava tudo do programa. Aprendi bem como impor minha liderança a ela. Ela aprendeu também a respeitar isso. Tanto é que ela senta se eu pedir (nunca pensei conseguir algo parecido). Reconhecemos um ao outro. Ela entende meu tom de voz. E eu seus latidos variados. Se tiver alguém no portão ela avisa. Se for gato do outro lado da porta ela avisa. Se chamar pela outra cachorra ela trata de avisar. Assim como se eu imprimir um ritmo na fala acompanhado por um tom de voz bem grave e forte, ela logo abaixa as orelhas, dá uma volta e meia sobre o próprio eixo e deita olhando para mim. Ela aguarda, caso minha postura não mude.
Hoje vi minha cachorra realmente feliz. Aposentei suas várias correntes. Pela manhã deixei-a em sua nova casa. Um dos espaços do quintal agora tem um piso cimentado, com uma casinha no fundo, para proteger de sol e chuva. Apesar de não muito grande ela logo tratou de correr de um lado para o outro. Fazia tempos que não me sentia feliz por vê-la feliz. Em seus 15 meses de vida ela pouco correu e sentiu-se solta. Mas agora ela saberá, mesmo entre muros, o que é correr para lá e para cá sem ter uma guia em seu pescoço!
Agora a pouco fui visitá-la. Pro portão ela correu quando ouviu meus passos. Eu parei, a olhei e falei em tom autoritário. Ela se afastou, deixou que eu entrasse e aí sim, me presenteou com duas de suas patas quase na altura de meu peito. Que força! Que alegria!
Minha Kikinha, minha princesa Kika, você irá gostar de sua nova rotina!











terça-feira, 16 de julho de 2013

Como controlar a inflação

Escrito por Dwight R. Lee
Publicado: 12 Julho 2013
A inflação tornou-se um problema crônico tal que muitas pessoas hoje acreditam que ninguém sabe suas causas ou como eliminá-la. Na verdade, a causa da inflação é conhecida há séculos, e é muito simples de eliminar. A inflação é o aumento persistente nos preços dos produtos que compramos e é sempre o resultado do aumento da oferta de moeda mais rapidamente do que a produção desses produtos. Com um rápido aumento na oferta de moeda, a inflação é inevitável. Sem um rápido aumento na oferta de moeda, a inflação é impossível. O governo federal pode eliminar a inflação simplesmente mantendo o crescimento monetário sob controle.
Mas se isso é verdade, por que o governo não eliminou a inflação há muito tempo? Os políticos tem constantemente afirmado que a inflação é o nosso principal problema econômico e lançado uma série de planos para resolvê-lo. Todos esses planos tem uma coisa em comum: eles não funcionam. A inflação piorou, não melhorou. Ficamos com a suspeita de que o governo não tem tido uma postura séria na sua luta contra a inflação.
Apoio adicional a essa suspeita advém do fato de que criar mais moeda, e, por conseguinte, causar inflação, é uma forma conveniente de o governo obter mais riqueza que nós (eu e você) produzimos. A forma pela qual essa transferência de riqueza acontece é em todos os aspectos relevantes idêntica à forma que um indivíduo em posição de pessoalmente aumentar a oferta de moeda poderia aumentar sua riqueza à custa dos outros.
Uma forma fácil de ganhar dinheiro.
Considere a situação na qual você tem o direito legal a imprimir moeda e coloca-la em circulação por meio de gastos. Toda a tarde você pode ligar a impressora e imprimir pilhas de notas de 20, 50, 100 e 1000 para as compras do dia seguinte. O desejo de permanecer em um trabalho produtivo desaparecerá dado que o seu emprego remunera uma ninharia em comparação ao que você pode gerar em poucos minutos. Além disso, você perceberá que a demandante tarefa de gastar seu dinheiro consumirá todo o seu dia. De um dia para outro, você terá se tornado imensamente rico. Mas note que a riqueza total produzida na economia não é maior do que era antes. Na verdade, é ligeiramente menor do que era, pois, após você pedir demissão, você está produzindo menos do que antes. Assim, seu aumento de riqueza significa uma redução na riqueza dos outros. Os bens e serviços adicionais que você está comprando não estão disponíveis aos outros.
Mas mesmo que você esteja piorando a situação de outrem por criar e gastar dinheiro, você não precisa se preocupar com críticas. Pelo contrário, você certamente será procurado e estimado como alguém que está contribuindo para a prosperidade da comunidade. Seus grandes gastos serão uma fonte muito visível de renda para aqueles que lhe vendem iates, resorts, jatinhos e pacotes de viagens de luxo. Aqueles que estão recebendo por suas compras irão encorajá-lo a aumentar, não reduzir, a quantidade de moeda que você imprime e gasta. E com essas pessoas agora tendo mais dinheiro, elas serão capazes de gastar mais, dessa forma concedendo maior renda para os outros. Por sua causa, todo mundo terá mais dinheiro.
Mas é por causa desse dinheiro adicional que os outros estão em uma situação pior. Com esse dinheiro adicional sendo gasto, mas sem uma maior quantidade de produtos com os quais gastar, os preços irão aumentar. Mas mesmo você gerando a inflação, você pode ficar tranquila que os vitimados por ela irão culpar outrem. As pessoas culparão os que estão vendendo os produtos com preços mais altos. É irônico que aqueles que estão ajudando a impedir o aumento dos preços através da contínua produção são os que mais provavelmente serão culpados pela inflação.
Contribuindo para a ironia é que muitos daqueles que estão empobrecendo com a inflação irão estimular você a aumentar seus gastos; particularmente com compras de seus produtos. Sua habilidade de aumentar o dinheiro em circulação será vista como uma forma de compensação pelos preços mais altos. E você provavelmente será simpático a essa “solução”, tendo notado o quanto menos alguns bilhões de dólares compram hoje em comparação a quanto comprava quando você começou a imprimir moeda. O que poderia ser mais apropriado do que aumentar a quantidade de moeda que você imprime toda noite?
Pode-se resistir à tentação?
Quantos de nós, encontrando a habilidade de legalmente aumentar a oferta de moeda, seríamos capazes de restringir nosso desejo por mais? A oportunidade de tornar você e a sua família ricos, enquanto sendo considerado um grande benfeitor da comunidade, seria difícil para a maioria de nós resistir. E se você ou eu não pudéssemos resistir a tal tentação, podemos esperar mais controle das pessoas no governo? A resposta é certamente não. A única diferença entre você e eu como indivíduos, e o governo, é que o governo federal realmente está numa posição de adquirir mais riqueza pela expansão da oferta de moeda. É claro que essa é uma oportunidade que o governo não tem sido capaz de resistir. Aqueles que se beneficiam de um setor governamental crescente tem lutado consistente e efetivamente por políticas publicas que geram a inflação e reduzem a nossa riqueza. O problema não é que o governo não saiba como eliminar a inflação. O problema é que o governo não tem querido eliminá-la.
Nós estamos atualmente testemunhando uma tentativa de controlar as políticas inflacionárias que se tornaram uma marca registrada de Washington no decorrer das ultimas décadas. Esse esforço heroico merece e necessita nosso apoio incondicional. É um esforço o qual será vigorosamente oposto por um grupo de interesse politicamente influente após o outro, cada um buscando beneficiar-se de maiores gastos governamentais inflacionários. Eles irão argumentar que a inflação faz com que o governo federal tenha de expandir seu programa de manutenção de preços, expandir o orçamento de seu ministério, expandir as transferências para a sua cidade, expandir os pagamentos assistencialistas, etc. Cada grupo argumentará que o gasto governamental que demanda irá prover benefícios a todos. Na verdade, cada expansão do gasto governamental irá adicionar à pressão inflacionária, transferir riqueza para alguns, e reduzir a capacidade da economia gerar mais riqueza para todos.
Contudo, a tendência natural do governo é ceder aos grupos de interesse especiais. Na verdade, os interesses especiais são difíceis de distinguir dos interesses governamentais. Aqueles no governo encontraram a forma mais segura de expandir e perpetuar seu poder, controle e riqueza é prover benefícios concentrados a grupos politicamente organizados enquanto distribui os custos para todos por meio da inflação. A única forma de parar esse processo destrutivo é restringindo a ação governamental.
A esperança tem sido votar para políticos que são simpáticos à necessidade de controlar o governo. Em outras palavras, votar para um governo que se restringirá. Mas tão importante quanto seja eleger representantes responsáveis em todos os níveis de governo, nós não podemos depender somente disso para alcançar nosso objetivo. Nossos representantes eleitos respondem aos eleitores só de forma periódica, mas eles estão sob constante pressão dos grandes interesses especiais que pressionam por mais gastos governamentais. Quando estão atraindo votos quase todos os políticos argumentam em prol do governo limitado, mas quantos permanecem fieis as suas promessas de campanha uma vez que a eleição está terminada? E nós temos quase nenhum controle sobre aqueles que estão na burocracia, e os grupos de interesse especiais com os quais tais burocratas identificam-se.
Restringindo o Governo.
Já é tempo de nós restabelecermos limites constitucionais efetivos sobre o escopo da atividade governamental. Nossos fundadores sabiam que não se podia confiar que o governo, por si só, se limitasse, e nossa Constituição é evidência de tal insight. Infelizmente, os limites que a Constituição impôs sob o governo por mais de 100 anos tem sido, nas décadas recentes, erodido por interpretações judiciais guiadas pela falsa noção que uma ampla discrição governamental é uma força em prol do bem social. Poucos são ingênuos o bastante para acreditar que um indivíduo, com a habilidade de confiscar a riqueza de outrem, seria cego à vantagem pessoal e integro para usar tal habilidade para promover somente o bem público. Ainda assim, a visão “sofisticada” de muitos na elite intelectual é que esse conjunto de indivíduos que fazem parte do governo pode ser confiados com enormes, e irrestritos, poderes para prover o interesse público.
Apesar dessa doce ilusão que frequentemente passa pela cabeça dos intelectuais de esquerda, existe uma necessidade premente de um fortalecimento de limites constitucionais claros sobre a habilidade do governo federal criar e gastar dinheiro. Sem tais limites nós podemos estar certos de que um governo federal indisciplinado continuará a inflar a quantidade de moeda e expandir sua riqueza à custa do setor produtivo da economia. Nós podemos querer debater qual será a forma dessa restrição: um retorno ao padrão-ouro, uma emenda de equilíbrio orçamentário, um limite ao gasto governamental, ou alguma combinação dessas e outras restrições. Mas somente o mais ingênuo argumentaria que podemos continuar a confiar no governo para se autolimitar.
***
Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Ivanildo Terceiro. 

sábado, 6 de julho de 2013

Nós três!

Somos vários, infinitos em nós mesmos. Isso é uma realidade. Somos três, infinitos, somos nós mesmos. Isso é felicidade. Uma, duas e o três. Somos nós três.

Só uma coisa é certa quando falamos de personalidades: Somos o que somos por termos referências que nos influenciaram em nossas vidas. É impossível, inevitável, improvável não termos um pouquinho de cada um dentro de nós. Podem dizer que somos diferentes, mas só nós sabemos o quanto somos ligados, unidos e dependentes. Somos três! Nunca poderíamos ser três sem a uma ou a duas. Jamais seremos nós mesmos sem nossas referências.


A infância deixa marcas boas. Imagens, cheiros, barulhos, letras, ações, nomes... São detalhes pessoais que ninguém tem pelo outro, só o eu sabe o que tais marcas significam. E minhas marcas foram construídas ao lado de minhas irmãs. Tudo o que eu entendia por mundo girava em torno delas. Meus pais nos direcionavam, mas eram a primogênita e a do meio que seguravam em minha mão. Protegiam-me! Ah, como eu agradeço.

Com 5 anos ganhei uma bicicleta, usada. Chorei muito. Não sei se de alegria ou descontento por não ser nova. Só sei que gostei muito mesmo foi quando, mesmo com rodinhas, eu pude chegar até o final daquela rua. Que emoção! Eu nunca tinha ido tão longe, ainda mais montado em uma bike! Eu me sentia seguro, pois minha irmã dizia: - Lá vai Jota, segura! A Giselle corria me empurrando. Eu, nunca tinha andado antes, e ela, como já tinha a bicicleta dela, uma marronzinha, me passava segurança e me ensinava. A Gabrielle, sempre mais preocupada, dizia: - Cuidado com os carros! A gente nem ligava.

Brincávamos debaixo da mesa da cozinha e imaginávamos um ônibus. Usávamos a máquina de escrever e os papeis velhos para fazer de conta que tínhamos um escritório. A Gisa sempre quis ser a secretária. Também, usando sacolas de plástico, subíamos no bufê da mamãe e pulávamos com a sacola sobre a cabeça fingindo um paraquedas. Era muita imaginação. Sem contar quando a Gabi e Gisa combinavam com as colegas da rua e se vestiam de Xuxa e paquitas e iam para casa de alguma cantar e dançar. Quanto Ilá rilá riê!

Isso é muito bom, mas pouco perto do que vivemos. Nós três já escutamos muitas coisas, vimos e vivemos situações difíceis. Imagino que cada um de maneira diferente. Já vencemos batalhas que muitos não aguentariam. Nós três! Sempre, nós três. É assim que sempre vi e senti minha vida. Ao lado de minhas irmãs parece tudo mais fácil.

Não posso, de maneira nenhuma, subestimar a importância de minha família. Viver sem eles? Para quê? Em troco de quê? Para posar de independente? Prefiro ser dependente! Dependo de minha família, de minhas irmãs. Dependo da Giselle, da Gabrielle. Como eu poderia ser eu sem elas? Jamais. Eu não existiria. Só sou o que sou hoje por causa de minhas irmãs. Como as amo! E dependo delas. As duas... Sem as duas, como poderíamos ser três? Nós três!

Minhas irmãs são minha fortaleza, meu alicerce.

Nada de difícil, impossível e invencível irá nos derrubar. Já vencemos muito e venceremos mais. Nós três!


Nós três somos: Deus, Pai, Mãe, Gisa, Gabi, Jota, Raimundo, Martfran, Samuel, Miguel, Clicia, Frederico, Luciana, Rose, IEMMa... Somos infinitos, somos toda nossa família! Nós três!

domingo, 23 de junho de 2013

Contra ou a favor? Isso não quer dizer nada! Quero ver é não votar em quem você defendia apaixonantemente!

Como eu esperei pelo dia em que as pessoas observassem, sem paixões, os erros e os abusos que o Governo Federal oferecia ao país. Sempre torci e votei "contra" este governo. Nunca fui "a favor" de suas ações corruptas e ilusórias. E sempre me manifestei, primeiro com meu voto, e depois em minhas declarações e explanando minha opinião. Os acontecimentos são tão favoráveis a minha visão que, certamente, com um pouquinho de oportunismo, uma "surfada na onda" seria o ideal para mim. Todavia, meu posicionamento não se resume a ser ou não ser. Defendo o que eu chamo de “a queda” do PT nas urnas.

Ver milhares de pessoas protestando e ferindo a imagem de um governo que até então parecia intocável (por 11 anos) é uma tentação. Entretanto, considero mais importante analisar os acontecimentos de maneira conservadora e respeitando o que mais interessa nessa história toda: a liberdade (assunto que só poderia explanar em outro texto). Por isso não é bem vinda em minha avaliação uma “massa de pessoas” passando por cima de tudo achando que só assim tudo se resolverá. Não sendo de acordo com o que essa massa quer, juntos, eu e mais outros milhares de pessoas que pensam igual a mim podemos fazer a mesma coisa. Até que vire um “círculo vicioso” onde o governo vire marionete de manifestações. Isso não é democracia!   

Escutei e li inúmeras pessoas, entre parentes e amigos, que manifestavam-se favoráveis ao que acontecia, antes das manifestações, com o país. Enquanto o governo agia de maneira ilícita, enganando o povo, fingindo e convencendo as pessoas de que tudo estava bem, essas pessoas defendiam-no com força e paixão, desafiando quem pensasse diferente. Então, considero-os incoerentes. As manifestações podem mudar o rumo das eleições de 2014 que colocava o governo praticamente reeleito. E seus seguidores, não irão defendê-lo? É notório, não se pode deixar passar, que ter sua opinião inserida no mesmo lugar da opinião da maioria é confortante. A maioria está apoiando os “movimentos” com a mesma paixão que defendiam justamente o alvo das manifestações. Não se trata mais de ideias, mas sim de oportunismo.  


A questão não é ser contra ou a favor de manifestações. Antes de julgar quem não vai às ruas, de atacar quem não pensa como a maioria e de pensar que quem se pronuncia contra menospreza os protestos, os modistas deveriam decidir-se se ainda irão votar no Governo PT nas próximas eleições. Pois expor a opinião para alguns é apenas decidir se está ou não está no conforto da maioria. 

Contra ou a favor? Isso não quer dizer nada. Quero ver você não votar em quem você defendia apaixonadamente!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Brincando de Revolução

Li algo e me senti acolhido. Coerência! 
Sintam-se bem ao ler o texto de Rodrigo Constantino. 


Brincando de Revolução
“A raiva e o delírio destroem em uma hora mais coisas do que a prudência, o conselho, a previsão não poderiam construir em um século.” (Edmund Burke)

Não vou sucumbir à pressão das massas. É claro que eu posso estar enganado em minha análise cética sobre as manifestações, mas se eu mudar de idéia – o que não só não ocorreu ainda, como parece mais improvável agora – será por reflexões serenas na calma de minha mente, e não pelo “linchamento” das redes sociais.
Ao contrário de muitos, eu não vejo nada de “lindo” em cem mil pessoas se aglomerando nas ruas. Tal imagem me remete aos delicados anos 60, que foram resumidos por Roberto Campos da seguinte forma: “É sumamente melancólico – porém não irrealista – admitir-se que no albor dos anos 60 este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: ‘anos de chumbo’ ou ‘rios de sangue’…”
Eu confesso aos leitores: tenho medo da turba! Eu tenho medo de qualquer movimento de massas, pois massas perdem facilmente o controle. Em clima de revolta difusa, sem demandas específicas (ao contrário de “Fora Collor” ou “Diretas Já”), o ambiente é fértil para aventureiros de plantão. Um Mussolini – ou um juiz de toga preta salvador da Pátria – pode surgir para ser coroado imperador pelas massas.
Alguns celebram a ausência de liderança, se é mesmo esse o caso. Cuidado com aquilo que desejam: sem lideranças, há um vácuo que logo será preenchido. As massas vão como bóias à deriva. E sem rumo definido, não chegaremos a lugar algum desejado. Disse Gustave Le Bon sobre a psicologia das massas:
Uma massa é como um selvagem; não está preparada para admitir que algo possa ficar entre seu desejo e a realização deste desejo. Ela forma um único ser e fica sujeita à lei de unidade mental das massas. No caso de tudo pertencer ao campo dos sentimentos, o mais eminente dos homens dificilmente supera o padrão dos indivíduos mais ordinários. Eles não podem nunca realizar atos que demandem elevado grau de inteligência. Em massas, é a estupidez, não a inteligência, que é acumulada. O sentimento de responsabilidade que sempre controla os indivíduos desaparece completamente. Todo sentimento e ato são contagiosos. O homem desce diversos degraus na escada da civilização. Isoladamente, ele pode ser um indivíduo; na massa, ele é um bárbaro, isto é, uma criatura agindo por instinto.
Muito me comove a esperança de alguns liberais que pensam que o povo despertou e que será possível guiá-lo na direção do liberalismo. Não vejo isso nos protestos, nas declarações, nos gritos de revolta. Vejo uma gente indignada – e cheia de razão para tanto – mas sem compreender as causas disso, sem saber os remédios para nossos males. Que tipo de proposta decente e viável pode resultar disso?
Estamos lidando aqui com a especialidade número um das esquerdas radicais, que é incitar as massas. Assim como a década de 60 no Brasil, tivemos o famoso e lamentável Maio de 68 na França, quando apenas Raymond Aron e mais meia dúzia de seres pensantes temiam os efeitos daquela febre juvenil. A Revolução Francesa, a Revolução Bolchevique, é muito raro sair algo bom desse tipo de movimento de massas. Os instintos mais primitivos tomam conta da festa. Por isso acho importante resgatar alguns alertas de Edmund Burke em suas Reflexões sobre a Revolução em França, a precursora desses movimentos descontrolados.
Não ignoro nem os erros, nem os defeitos do governo que foi deposto na França e nem a minha natureza nem a política me levam a fazer um inventário daquilo que é um objeto natural e justo de censura. [...] Será verdadeiro, entretanto, que o governo da França estava em uma situação que não era possível fazer-se nenhuma reforma, a tal ponto que se tornou necessário destruir imediatamente todo o edifício e fazer tábua rasa do passado, pondo no seu lugar uma construção teórica nunca antes experimentada?
Não se curaria o mal se fosse decidido que não haveria mais nem monarcas, nem ministros de Estado, nem sacerdotes, nem intérpretes da lei, nem oficiais-generais, nem assembléias gerais. Os nomes podem ser mudados, mas a essência ficará sob uma forma ou outra. Não importa em que mãos ela esteja ou sob qual forma ela é denominada, mas haverá sempre na sociedade uma certa proporção de autoridade. Os homens sábios aplicarão seus remédios aos vícios e não aos nomes, às causas permanentes do mal e não aos organismos efêmeros por meios dos quais elas agem ou às formas passageiras que adotam.
Se chegam à conclusão de que os velhos governos estão falidos, usados e sem recursos e que não têm mais vigor para desempenhar seus desígnios, eles procuram aqueles que têm mais energia, e essa energia não virá de recursos novos, mas do desprezo pela justiça. As revoluções são favoráveis aos confiscos, e é impossível saber sob que nomes odiosos os próximos confiscos serão autorizados.
A sabedoria não é o censor mais severo da loucura. São as loucuras rivais que fazem as mais terríveis guerras e retiram das suas vantagens as conseqüências mais cruéis todas as vezes que elas conseguem levar o vulgar sem moderação a tomar partido nas suas brigas.
São importantes alertas feitos pelo “pai” do conservadorismo. Ele estava certo quanto aos rumos daquela revolução, que foi alimentada pela revolta difusa, pela inveja, pelo ódio. Oportunistas ou fanáticos messiânicos se apropriaram do movimento e começaram a degolar todo mundo em volta. Se a revolução é contra “tudo que está aí”, então quem é contra ela é a favor de “tudo que está aí”. Cria-se um clima de vingança, revanchismo, que é sempre muito perigoso. As partes íntimas da rainha morta foram espalhadas pelos locais públicos, eis a imagem que fica de uma turba ensandecida.
O PT tem alimentado há décadas um racha na sociedade brasileira. Desde os tempos de oposição, e depois enquanto governo (mas sempre no palanque dos demagogos e agitadores das massas), a esquerda soube apenas espalhar ódio entre diferentes grupos, segregar indivíduos com base em abstrações coletivistas, jogar uns contra os outros. Temos agora uma sociedade indignada, mas sem saber direito para onde apontar suas armas. Cansada da política, dos partidos, do Congresso, dos abusos do poder, as pessoas saem às ruas com a sensação de que é preciso “fazer algo”, mas não sabe ao certo o que ou como fazer.
E isso porque o cenário econômico começou a piorar. Imagina quando a bolha de crédito fomentada pelo governo estourar, ou se a China embicar de vez. Imagina se nossa taxa de desemprego começar a subir aceleradamente. É um cenário assustador. Alguns pensam que nada pode ser pior do que o PT, e eu quase concordo. Mas pode sim! Pode ter um PSOL messiânico, um personalismo de algum salvador da Pátria, uma junta militar tendo que reagir e assumir o poder para controlar a situação. Não desejamos nada disso! Temos que retirar o PT do poder pelas vias legais, pelas urnas, respeitando-se a ordem social e o estado de direito.
O desafio homérico de todos que não deixaram as emoções tomarem conta da razão é justamente canalizar essa revolta para algo construtivo. Mas como? Como dialogar com argumentos quando cem mil tomam as ruas e sofrem o contágio da psicologia das massas? Alguém já tentou conversar com uma torcida revoltada em um estádio de futebol? Boa sorte!
Por ser cético quanto a essa possibilidade, eu tenho mantido minha cautela e afastamento dessas manifestações. Muita gente acha que o Brasil, terra do pacato cidadão que só quer saber de carnaval, novela e futebol, precisa até mesmo de uma guerra civil para acordar. Temo que não gostem nada do gigante que vai despertar. Ele pode fazer com que essa gente morra de saudades do “homem cordial”. Não se brinca impunemente de revolução. Pensem nisso, enquanto há tempo.

sábado, 1 de junho de 2013

Que vida! Seja bem vindo, Frederico José!

No início era uma ideia. Em seguida a realidade se apresenta e me presenteia com a notícia de que eu seria pai. E em poucos dias percebi que já estava pai.

Forte! Minha esposa emocionada, sem acreditar ainda, apresenta-me nosso filho. Ainda com seis semanas de vida, pouco tempo com os seus pais, mas já completo e completando nossa família. Inesquecível.

Uma bela gestação, repleta de atenção, cuidados, e apoio. Nosso filho crescendo, se desenvolvendo, fazendo-se presente em cada chute ou soluço. Qualquer reação com o seu outro mundo era uma descoberta. Nós três nos encontramos, nos conhecemos e mal esperávamos quando nos vimos pela primeira vez. Imensurável!

 Grande! Assustamo-nos com a possível chegada de nosso valor maior. Era sábado, de tardezinha. O médico confirmou, seria naquele dia. O susto deu lugar ao riso. Alegria. Um pouco de apreensão e insegurança. Mas nada superava a satisfação e a expectativa. Tê-lo-íamos em nossos braços em poucos minutos.

O céu nublado nos trouxe raios, trovões... Chuva! Em frente à sala de cirurgia, sentado, escutando a chuva, os trovões, sentindo o frio que o tempo trazia, não conseguia piscar. Meu filho e sua mãe juntos, mas agora lutando, os dois, para proporcionar uma nova vida, aqui ao lado de todos. Os dois foram perfeitos. Unidos!

A chuva para, os trovões e raios cessam. Um pequeno silêncio e de repente: Que voz! Que força! Os pulmões de meu filho sinalizaram vida. Como se quisessem tranqüilizar quem ali fora o esperava. Um lindo choro acompanhado de uma urinada que quase molha a enfermeira. Saúde! Ouvi meu filho pela primeira vez.

Pulei. Pulei no corredor da clínica. Braços erguidos, agradecendo. Pulei, vibrei.

Duas semanas passaram. Mais descobertas, lições, aprendizados. Tudo corre bem como a gestação. Estamos felizes. Um sonho realizado. Conversávamos ainda antes do nascimento: - Imagina-o, aqui, conosco, deitado ao nosso lado. Hoje o vemos, e rimos. E como a mãe dele disse quando o viu pela primeira vez, dizemos todos os dias quando o olhamos ao nosso lado: - Nosso filho é lindo!

Frederico José Bittencourt Ramos, estamos aqui, eu e sua mãe. Caminharemos juntos, sempre!

  

sábado, 11 de maio de 2013

Mães. Nossas mães!


Além de ser o que já é, é ainda tudo! Sendo tudo, não falta nada e ainda se quer acrescentar atributos e benignidade. Infinitas as sensações, as emoções, as lágrimas quando se trata de Mãe. Por serem infinitas em sua entrega, em seu amor, em seus arcanos. Buscar um sentido para tudo isso é, além de longo, encantador. Quanto mais se chega perto para descobrir, mas sabe-se que isso nunca será compreendido.

Apesar da racionalidade, viver a maternidade, só sossega a alma se vivê-la dia a dia, hora a hora, minuto por minuto, segundo por segundo, amando em todos estes instantes. Existe, enquanto se busca o sucesso da intelectualidade, situação mais pura do que tentar entender, com raízes, princípios, fundamentos, o que é o amor materno? Sinta-se em paz aquele que encarna o amor de sua mãe. Sinta-se em paz quem encarnará o amor de mãe em suas crias.

Ser mãe, antes mesmo de sê-la. Um resultado positivo. Escuta-se uma vida. A partir daí, um marco. Todos os objetivos, planos e expectativas voltam-se para a nova existência. É admirável conviver com quem além de já ser, deseja muito tornar-se mãe. Já é! Se pudéssemos gritar para avisá-la, berraríamos. Mas seria em vão. O desejo de quem é mãe de ser sempre mais mãe é fogo eterno. - Minha amada sonha com esse dia - que já é breve - já sendo. Amor meu, você é uma mãe maravilhosa! Como eu me encanto com você! Com sua ternura ao pensar, falar, sonhar com nosso filho. Que sorte ele tem!

Que sorte eu e minhas irmãs temos. Minha mãe, hoje, quer ser muito mais mãe do que já foi. E foi muito, foi demasiadamente tudo. Mas ela não se cansa. E, também, assim como minha digníssima esposa, vai ser mãe novamente, agora, de seu novo netinho. Que sorte eu tenho. Conviver com essas mães é privilégio.

A percepção de algo tão grande é espetacular. Observar as ações, as decisões, os pensamentos dessas mães de minha vida me proporciona uma inquietação imensurável e boa. Não poderei entender, compreender nunca. Sei disso. Elas não precisam ser coerentes. Não precisam pensar, nem limitar-se. Elas amam, e amam, e amam. Amam e basta! 
 
Parabéns às Mães, às Mães de verdade.

Meus sinceros abraços. Minha amada esposa, parabéns! Minha mãe, fortaleza, parabéns! Giselle, parabéns! Gabrielle, nossa mãe torta – rs, parabéns! Vó Rita, nossa mãe, Parabéns! Raíssa, mãe da princesa Valentina, parabéns!
Parabéns também para as mães IEMMa!    

sábado, 23 de março de 2013

E o tempo?



Em um dia... Por um dia... Nem em um dia. O tempo encolheu. Vinte e quatro horas não são nem vinte. Correria em casa, correria no trabalho. Na rua, se não se corre é-se corrido. Corre, corre... Corre corre. E o tempo? Quanto tempo o tempo tem? Não dá tempo. Doem tempo ao tempo. É necessário.

Mas tudo muda. O tempo vira... E volta. Sem tempo é difícil. Mais lento? Sem tempo! Mais rápido! Ah, se fosse Cem tempos!  Tudo vira e o tempo... Muda! Menos tempo mais serviço. E o tempo? Encurta! Mais ocupados, menos folgados, mais engraçados, mais atrasados. E o tempo? Já não é mais o mesmo. Ah se fosse paulatinamente atrasado.

Tem tempos que o tempo fazia tempo que num era tempo. Não passava, não faltava. Faltava o que fazer com o tempo. Hoje o tempo atropela. Falta tempo para algo fazer. Sem tempo! Ah se fosse mil tempos! Há tempos que tempo quer-se ter!

Quer-se tempo. Espaço de tempo. Necessita-se dele, de interação com ele! Precisa-se!  - Tempo? É você, Tempo? Quanto tempo! E você, como vai? Como assim já vai? Ah, deve ser o tempo. Tudo bem, eu entendo, Seu Tempo. O senhor está sem tempo. Sem tempo. O Tempo está sem tempo.

- É assim que me sinto, sem tempo. E assim como o senhor Tempo, sem tempo, sem tempo me sinto assim, sem mim. Ah, o tempo. A importância do tempo. 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Meu filho. Nós três!


Na palma da mão, apenas. Assim, todos os dias, nós, o encontramos. Conversamos, lemos, cantamos. Não importa se o dia foi corrido, cansativo, nós três sempre nos reunimos. É indescritível, inimaginável, porém real. Não o vemos, mas tocamos. Não o ouvimos, mas falamos. Sentimo-lo.

Durante uma grande quietação, esperamos. Deixamos o tempo passar, esperamos. Até que, impacientes, ansiosos e, até um pouco medrosos o buscamos. Saber de sua existência é maravilhoso. Esperá-lo é magnífico. Senti-lo então, esplêndido. Por isso o trazemos. Já existe saudade. Cento e setenta dias e seiscentos e trinta e dois gramas de realização.

Os dois – estamos - gestantes. Aguardando, sonhando, planejando... Amando. Conversando. Comunicando-nos. Senti-lo reagir às trilhas clássicas de Beethoven é lindo. Suas sinfonias o fazem dançar, flutuar... Chutar. Então, com naturalidade, a Nona Sinfonia dá o tom e como um recado, ela o faz parar, como se o fizesse ouvir, apreciar, equilibrar-se: mente e coração, juntos, como a própria sinfonia propõe.

Coloco a mão na barriga de minha mulher – da minha vida – e espero. Não ter resposta me inquieta. Decido cantar, falar ou ler em voz grave e suave e, mais uma vez, como uma resposta, a reação. O mundo para mim não existe mais, nesse momento só consigo rir.

Amo meu filho. Não precisa, mas ele me conquista diariamente. Faz-me chorar, gargalhar... Babar.