domingo, 4 de dezembro de 2011

Mais um pouco e vamos ter um século. Os 80 anos de minha avó.



Eu estava tentando homenagear minha querida avó, mãe², em seu aniversário de 80 anos. Muitos já haviam ido ao palco e soltado a voz, haviam chorado, sorrido, brincado, lembrado de momentos bons e emocionando a todos. Mas eu não queria ir. - Não me sinto bem com microfone e platéia, apesar de ser professor. Prefiro estar aqui, sentado em frente ao meu computador. – Só que refleti e logo depois subi ao palco.
Descobri mais uma vez que falar em público não é fácil, ainda mais quando se quer representar com a oratória o quanto se ama uma (no caso dela, a única) avó. Por mais que se tente nunca vamos ficar satisfeitos com o que dissemos. E foi assim que eu me senti: incapaz de dizer o quanto eu a amo! Estava de frente para ela, “com a faca e o queijo na mão”, mas na hora H creio que fracassei.
Mas eu tentei. A comparei ao sol. E comparei a força que ele exerce sobre o resto de nossa galáxia com o amor que ela tem por todos nós Merequetas. Impossível não viver a sua volta! Impossível não depender desse amor, de seu sorriso, de sua benção. Impossível viver sem se sentir amado perto de minha avó. Uma mulher que ilumina, que garante a sua presença com força, agindo. Assim como nosso sol, não basta encher o céu de nuvens para escondê-lo, sempre vamos saber que ele está lá. E assim é minha avó, sempre presente. Sempre ofertando sua luz para podermos viver. Só que eu sinto que, por mais importante que o sol seja para nossa vida, ainda assim não me satisfaço com essa comparação. Minha avó é muito mais!
Ontem minha vó Rita mereceu todas as homenagens por ser a mulher que é, entretanto por mais sinceros que tenhamos sido (filhos, netos e bisnetos) não vamos conseguir recompensá-la por tanto amor. Parabéns minha avó.