terça-feira, 28 de junho de 2011

Um coral dos meus sonhos


               Com um coral de vozes infantis e com uma leve entonação de adolescência, fui recebido em uma das salas onde leciono aqui no IEMMa. Alunos meus, do 7º e 6º ano, prepararam-me um festa de aniversário inesquecível. Com um imenso bom gosto eles compraram bolos, salgados, refrigerantes, fizeram pipocas, encheram balões, ornamentaram toda a sala de aula, inclusive com chocolates. Foram mais de duas semanas se organizando para que eu pudesse ter essa surpresa. Meus alunos conseguiram fazer com que eu me emocionasse.
               Durante duas semanas percebi toda a mobilização de uma das turmas. No 6º ano, em todas as aulas, os alunos sempre deixavam entender o que estavam tramando. Não sei se por imaturidade, ou apenas pela expectativa que, claramente, eu percebia. Os dias foram passando e, de rabo de olho (como dizem), eu os observava nos cantos cochichando com minha esposa para que ela pudesse os ajudar. Já o no 7º ano, ninguém tocava no assunto. Até parecia que nem iriam participar, pois agiam naturalmente durante todas as aulas.
               Eu estaria sendo mentiroso em dizer que não criei, também, expectativas por essa festa. É claro que eu sabia de tudo, e apesar de minha esposa dizer todos os dias (eu lhe perguntava todos os dias) que não tinha festa nenhuma, eu estava ansioso demais.
               O local onde trabalho é muito importante para mim. Lá consegui amizades valiosíssimas. Meus alunos são para mim pedras preciosas. E cada olhar, cada sorriso, cada palavra daquele “Parabéns pra você” muito bem cantado por eles e cada abraço que recebi estarão para sempre em minhas lembranças.
              Agradeço a todos que participaram dessa surpresa.
Obs.: Minha esposa fez que tudo se tornasse ainda mais especial. Por isso eu a amo mais a cada dia.

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