terça-feira, 6 de novembro de 2012

Às lembranças. Às regras e ao molde!


As lembranças me remetem ao hoje. O agora se apresenta a mim como a evolução de meu passado. O que tenho nesse instante é apenas o que foi plantado anos atrás. O que de certo e errado que me acontece é conseqüência pura de minhas escolhas. Ou, senão escolhas, o que fui obrigado a escolher. Sim, pois quando se é criança, precisa-se de quem lhe coloque nos caminhos corretos, consistentes, que lhe assegure mais chances de tornar-se uma pessoa confiante.

Meus pais sempre foram exigentes ao falarem de regras. Em casa, eu e minhas irmãs, precisávamos obedecer aos mais velhos da casa. Principalmente na escola, onde tínhamos que obter resultados sempre aceitáveis por sermos estudantes profissionais. Cobranças eram normais. Para comer, banhar, brincar. Assim fomos criados. Na rédea curta!

Cobranças a mais ou a menos não nos fizeram pior, ou melhor, do que ninguém. Nunca nos prejudicou o fato de vivermos sobre essa contínua responsabilidade, mesmo quando crianças. Lembro-me muito bem disso. E agradeço. Enquanto muitos acreditam que as crianças não podem ter limites, ou não conseguem enxergar qual limite seria o melhor, hoje estou satisfeito por terem me ensinado o valor molde.

Meu pai não pensava duas vezes em nos oferecer sempre o necessário no lugar do supérfluo. Minha mãe, sempre ativa, era implacável na hora de nos preparar para o externo a nossa casa. Eles nos moldavam. Aprontavam-nos para a vida. Conseguiram? Talvez! O importante é que existe uma raiz forte e consolidada. O que nos assegura a rigidez de um caule de uma grande árvore.

Problemas existiram, existem, existirão. Já os enfrentamos, estamos os enfrentando e os enfrentaremos. Sem segredo. Sem otimismo. Apenas seguros. Pois existem fundamentos em nosso crescimento.

A regra é bem vinda. O molde tem lugar certo em nossas vidas. Pois um dia a lembrança irá necessitar de força e cobrará o que lhe foi ensinado no passado. Se não existirem valores o presente pode se tornar vazio.

Levarei o que aprendi as novas gerações de minha família. Sei que o resultado é favorável ao crescimento individual. Fortalece também o ser como agente direto em sua própria vida. Lembrarei sempre!   

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